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Ralfi quer microchip em cães e gatos de Osasco

Projetonão tem data para ser votado. Meta é reduzir abandono, controlar doenças e ampliar segurança dos moradores

Por Leonardo Abrantes
Osasco

Ralfi

Ralfi (Foto: Luciano Benazzi)

(politica@webdiario.com.br)

Tramita na Câmara de Osasco o Projeto de Lei 8/2018, de autoria do vereador Ralfi Silva (PODE), que prevê a implantação de microchip para identificação eletrônica de animais domésticos na cidade, principalmente cães e gatos. A identificação será individual e definitiva. Em fase inicial de tramitação, o projeto não tem data definida para ser votado em plenário. A intenção da proposta é facilitar a identificação dos animais, por exemplo, em caso de desaparecimento.

Autor do projeto, Ralfi afirma ainda que a instalação do microchip coibirá os casos de abandono de animais. Com o microchip, todo o histórico do animal, como a quem pertence e onde reside, estará inserido na pele do pet, na região do pescoço. Outros municípios vizinhos a Osasco já adotam esse sistema, como Barueri. O projeto ainda prevê que os munícipes, comprovadamente de baixa renda, poderão requerer gratuidade na implantação do chip em seu animal.

Nos demais casos, os proprietários ficarão responsáveis em arcar com os custos da eventual obrigatoriedade que será passível de multa caso não cumprida. Os canis e gatis, por exemplo, poderão ter o Alvará de Funcionamento cassado pela prefeitura. Antes, a administração deverá aplicar multa inicial de R$1.522,65 por animal. “A aplicação do microchip de identificação garantirá maior controle populacional, de zoonoses, e maior segurança para a população, nos casos em que os animais são soltos intencionalmente nas ruas, provocando acidentes e transmitindo doenças às pessoas”, justifica Ralfi. 

Dormir com o pet traz mais benefícios do que malefícios

por: Kethlin Meurer 
Data: 21/11/2017 | 11:30

Foto: Divulgação.

Está cada vez mais comum as pessoas dormirem com seus animais de estimação. Embora o ato seja questionado por muita gente, o médico veterinário Luciano Frozza explica que dormir com o pet é muito mais positivo do que se imagina.

Segundo o profissional, pesquisas já comprovaram que crianças criadas com cães e gatos desde cedo têm um sistema imunológico melhor quando adultas e com menos síndrome respiratória e alergia. 'Hoje, o contato animal serve como um condutor de imunidade', complementa. 
Contudo, essas vantagens apenas são possíveis quando os tutores têm o máximo de cuidados higiênicos com os pets, o que inclui banho uma vez por semana, vacinas em dia e animal desverminado: 'Até porque algumas doenças de cães e gatos podem ser zoonoses para pessoas'. No entanto, segundo ele, para combater as principais enfermidades relacionadas a esses animais já existem vacinas à disposição.

 

 

Interrupção do sono
De acordo com Frozza, também é preciso cuidar para não dormir com o pet caso ele tenha alguma lesão dermatológica visível. Na opinião dele, o ato de dormir com o animal apenas pode ser negativo em relação ao sono já que há possibilidade de ser interrompido algumas vezes devido a latidos ou porque o pet teve que levantar para fazer as necessidades. Caso contrário, apenas há aspectos positivos, tanto para o animal, que se sente amado, quanto para a pessoa que pode ter o sistema imunológico fortalecido. 'O animal sendo vacinado, bem cuidado, não tem problema nenhum', complementa.

Segundo o profissional, isso não significa que o local ideal para o pet dormir todos os dias seja na cama com os donos. Interessante é o animal ter uma cama e um espaço para ele.

Frozza ressalta que é muito mais comum e fácil de se ter uma doença transmitida por um outro humano do que por um animal: 'O que pode acontecer é o pet transmitir sarna e alguns tipos de verminoses, como o bicho geográfico'.

Para ele, a terapia mais barata, principalmente para crianças e idosos, é um animal de estimação: 'Os animais não vivem mais em matilha, pois hoje eles são domesticados. Eles fazem bem às pessoas'.

Não há nenhum diferença de comportamento em relação ao pet que dorme com o tutor e o que não faz isso. O que ocorre, de acordo com o médico veterinário, é que algumas pessoas deixam os animais tomarem conta da casa, o que os fazem ter comportamentos abusivos, mas que não estão necessariamente vinculados ao fato de dormirem com os donos. 'Há animais que têm seu lugar na cama, na sala, no sofá. Mas o tutor precisa saber que quem manda é ele mesmo', observa.

COMPORTAMENTO
Caso o animal já esteja acostumado a dormir com os donos, mas os tutores querem fazê-lo dormir em outro espaço, o médico veterinário Luciano Frozza explica que é preciso ter persistência e não desistir, mesmo que o pet chore ou não aceite a decisão.

Quer viver mais? Arranje um cão

VISÃO MAIS - 21.11.2017 às 11h03

Para além dos benefícios mais óbvios de ter um cão, como o companheirismo e o exercício físico, ter um cão pode mesmo salvar a sua vida, diz a ciência.

 

Ter um cão está associado a uma redução dos riscos de doenças cardiovasculares e morte, conta-nos um novo estudo sueco que vem provar que ter um cão, afinal, faz mesmo bem.

E faz bem principalmente àqueles que vivem sozinhos, reporta o estudo. Viver só com o seu cão pode reduzir o risco de morte em 33%, e o risco de morte associado a problemas cardiovasculares em 36%; em comparação com quem vive sozinho e sem animais de estimação. O risco de ataque cardíaco reduz-se também em 11%.

 

Se vive acompanhado, ter um cão também é benéfico, embora não tanto. O risco de morte nestes indivíduos reduziu em 11%, e o risco de morte associado a problemas de coração reduziu 15%. No entanto, o risco de ataques cardíacos manteve-se.

"Uma descoberta muito interessante no nosso estudo foi a de que ter um cão era um fator de proteçãoespecialmente proeminente em pessoas que vivem sozinhas, que é um grupo já previamente associado a ter maiores riscos de doenças cardiovasculares e de morte do que aqueles que vivem em casa com outras pessoas", comenta Mwenya Mubanga, autora do estudo da Universidade de Uppsala.

 

Qualquer cão consegue fornecer estes benefícios aos donos, mas são os donos de raças de caça - terriers, retrievers e hounds – quem mais beneficia desta proteção, indica o estudo.

 

O estudo foi feito na Suécia, onde todas as idas ao hospital que as pessoas realizam ficam armazenadas numa base de dados e disponíveis para consulta. Desde 2001 que o registo de animais de estimação é também obrigatório por lei.

 

Durante 12 anos, os investigadores cruzaram e analisaram os dados de mais de 3.4 milhões de indivíduos entre os 40 e os 80 anos, sem registos de doenças cardiovasculares anteriores a 2001, na tentativa de perceber se ser dono de um cão influenciaria no diagnóstico de doenças cardiovasculares ou na morte por qualquer causa.

 

Mas afinal, como se explicam os resultados obtidos? A resposta não é evidente para os investigadores.

"Este tipo de estudos epidemiológicos procura associações em grandes populações, mas não dárespostas [concretas] a como os cães nos podem proteger contra doenças cardíacas", explica Tove Fall, coautor do estudo e professor na Universidade de Uppsala.

"Talvez o cão se posicione no lugar de um familiar importante na casa da pessoa solteira", propõe Mubanga. Ao estar sozinho com o cão, o individuo é o único a interagir com ele, o que pode contribuir para uma maior proteção contra doenças do coração e a morte.

"Sabemos que os donos de cães têm um maior nível de atividade física no geral, o que poderia ser uma explicação para os resultados observados", propõe por sua vez Fall.

"Outras explicações incluem o aumento do bem-estar e dos contactos sociais, ou os efeitos do cão no microbioma bacterial do dono", acrescenta.

A teoria é partilhada por Rachel Bond, especialista em doenças cardíacas do Lenox Hill Hospital, em Nova Iorque.Ter um cão "pode encorajar os donos a melhorar a sua vida social, o que só por si vai reduzir o seu nível de stress, que sabemos com certeza ser uma causa primária de doenças cardiovasculares",diz à CNN.

 

No entanto, Bond questiona os resultados do estudo. "É difícil dizer se existe mesmo um efeito causal. Este estudo em particular excluiu os pacientes com problemas cardíacos em geral, e nós sabemos que as pessoas deficientes têm menos probabilidade de arranjar um cão".

 

E assim, Bond coloca a questão: será que ter um cão leva a uma melhor saúde do coração, ou será que ter um cão é apenas uma prática comum às pessoas com boa saúde cardiovascular?

Edu Leporo Fotografia-19

REDE DE HOTEIS IBIS, DA ACCOR HOTELS É A MAIS NOVA PARCEIRA DA AMPARA ANIMAL

Por: Carolina Ferraz

categoria: Parcerias

dez 23, 2016

No fim de 2016, a equipe da AMPARA e nossos animais ganharam um presente muito especial!
A rede de hotéis ibis, da AccorHotels, agora é uma das parceiras da ONG, e graças a ajuda deles com hospedagem, poderemos ampliar nossa área de atuação! Além disso, mensalmente ocorrerão eventos de adoção nos Hoteis, contribuindo para que mais animais encontrem uma família feliz.

A Rede Ibis é petfriendly e aceita cachorros, além de disponibilizar um Kit Pet, com comedouro, almofada e tapete higiênico para o conforto do seu animalzinho! Recentemente, estivemos no Ibis RJ Copacabana Posto 5 e fomos muito bem recebidas! O hotel é perfeito
para curtir momentos especiais com seu melhor amigo!

10 experiências inusitadas em hotéis e resorts

17/11/2017 10:01:00 - Destinos

Marina MarcondesMarina Marcondes

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Já se foram os dias em que os hotéis atraíam clientes com sabonetes sofisticados ou cafeteiras no quarto. Hoje em dia, os viajantes são cada vez mais atraídos por experiências, em vez de bens materiais.

Na verdade, mais de dois terços dos consumidores preferem gastar o dinheiro das férias com "melhores atividades", como passeios, restaurantes e eventos, do que em um "quarto de hotel mais agradável".

Como resultado, os hotéis se reinventaram para criar experiências inesquecíveis, entregando atividades singulares e luxosas. Confira algumas delas:

1. Praia com o melhor amigo do homem

Wikicommons / Frank Kovalchek

Dorado Beach, uma reserva da Ritz-Carlton em Porto Rico, oferece várias comodidades para animais de estimação. Os cães podem acompanhar os seus proprietários numa excursão de caiaque e várias outras atividades na praia liderada pela equipe de especialistas em marinha dos Embaixadores do Meio Ambiente de Jean-Michel Cousteau.

As atividades incluem guardas e coletes salva-vidas pré-dimensionados, amigáveis para cães, disponíveis para uma variedade de exploradores caninos. O local também oferece camas para cães com estilo personalizado, com o nome do animal em uma placa única, que pode ser facilmente transportada para a praia ou a piscina.

Opções de hospedagem para cães no Paraná têm piscina, ar condicionado, suítes luxo e até sessão de cinema pet26/01/2018

Opções de hospedagem para cães no Paraná têm piscina, ar condicionado, suítes luxo e até sessão de cinema pet
Setor de serviços que engloba hotéis, creches, pousadas e adestramentos é o segundo em faturamento no mercado pet, segundo veterinária da PUC-PR.


 

Época de férias e, para quem tem animais de estimação, viajar não é simplesmente fazer as malas e botar o pé na estrada. Existe ainda a preocupação de onde e com quem deixar o bichinho.

 

Em todo o Paraná, há várias opções de hotéis e pousadas e com várias opções de preços. Veja algumas opções no final da reportagem.

 

A hospedagem depende do gosto do freguês e do bolso do dono.

 

Tem espaços desde estruturas mais simples e convencionais até lugares com ar condicionado, monitoramento online, sessão de cinema pet, piscina em formato de osso e até um lugar que o nome lembra muito o de um hotel famoso do Rio de Janeiro, o Cãopacabana Palace.

 

"O Copacabana Palace, no Rio, é um hotel lindo que todo mundo gostaria de se hospedar. Nos inspiramos na beleza da praia de Copacabana, e falamos sempre que aqui é a praia deles [ dos cães], um lugar lindo para passar férias", explicou a empresária Cristina Martinez Passos.

 

Mercado pet em alta

 

Um levantamento feito com internautas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que as famílias brasileiras gastam em média R$ 189 mensais com seus animais de estimação.

 

Para a professora adjunta do curso de medicina veterinária da PUC-PR Carolina Zagui Cavalcanti, essa transformação em que os animais são considerados tão importantes quanto os membros da família tem tido maior ascensão nos últimos dez anos.

 

"Acredito que não teria outra justificativa para isso que não seja o amor incondicional que esses animaizinhos oferecem pra gente", afirmou.

 

Segundo ela, quem decidiu investir no setor pet, principalmente neste período, quase não sentiu os reflexos da crise econômica.

 

"Esse setor de serviços que engloba hoteis, creches, pousadas e adestramentos é o segundo em faturamento no mercado pet. Só perde para os fabricantes de alimentos", acrescentou Carolina.

 

A pesquisa do SPC Brasil e CNDL aponta ainda que 61% dos entrevistados consideram seus animais de estimação como um membro da família e listam alimentação saudável, saúde e conforto para dormir como os principais cuidados com os bichos.

 

O levantamento revela que 21% nunca deixam de comprar algo para seus animais de estimação por falta de dinheiro.

 

Tratamento VIP

 

O Cãopacabana oferece opções de hospedagem em uma chácara com preços a partir de R$ 70 dependendo do número de dias.

 

O espaço também tem canis internos e externos e quartos para os cães que são acostumados a dormir com os donos.

 

Sobre a sessão pet, a proprietária do Nina Banana garante que eles não tiram o olho da televisão.

 

"Nós colocamos filmes com cachorrinhos e eles gostam mesmo porque escutam barulho de latidos e uma movimentação diferente", disse a proprietária Célia Bulka Durães.

 

Segundo ela, o objetivo é acalmar os bichinhos para a hora de dormir.

 

Além da sessão de cinema, o hotel, que fica na capital paranaense, também oferece colônia de férias com atividades como cabo de guerra, piscina de bolinhas, estoura-bexigas d'água, caça ao petisco, entre várias outras.




Fonte: G1 Paraná - RPC TV 

Confira as dicas para quem pretende viajar com pets

Publicado por Gabriele Lima em Notas às 8:00

http://blogs.ne10.uol.com.br/social1/2017/11/11/confira-as-dicas-para-quem-pretende-viajar-com-pets/

 

O que não falta é gente em clima de contagem regressiva para as festas de fim de ano e, claro, as férias ou mesmo aquele recesso, incluindo os pets nas programações. Mas, o que muitos não imaginam é que viajar com cães e gatos requer toda atenção e vários cuidados.

Pensando nisso, o Social1 conversou com o veterinário Victor Fernandes e o empresário Romero Almeida, do Pet Villa, em Casa Forte, que fizeram uma lista de recomendações para quem planeja curtir os dias de descanso com tudo certinho ao lado dos bichanos. Confira:

 

1. Para toda e qualquer viagem é indispensável portar a carteira de vacinas do mascote. “Atentar para o prazo de validade e deixá-la acompanhada pelo atestado de um médico veterinário credenciado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária. As regras são sérias porque envolvem a possibilidade de entrada de zoonoses e isso abrange a saúde pública”, pontuou Victor.

 

2. Se a viagem for de avião, é interessante se informar junto às companhias aéreas tendo em vista as diferenças entre elas quanto às regras de embarque na cabine ou despacho para compartimento de cargas, assim como a necessidade de sedação.

 

3. Quem deseja levar o pet para o exterior deve obter informações com antecedência já que cada país tem suas regras próprias. Se o destino for a Europa, os animais precisam fazer exame sorológico para a presença da Raiva e só podem embarcar depois de três meses do resultado negativo. Também é necessário chipar o mascote que deixa o Brasil.

 

Foto: Reprodução

4. “Países como Uruguai e Paraguai estão atentos para a Leishmaniose, doença para a qual os cães brasileiros precisam apresentar exame sorológico negativo. O atestado de saúde tem validade até o aeroporto internacional e o despacho é realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mesmo órgão que informa as regras de sanidade animal de outros países”, explicou Victor Fernandes.

 

5. O MAPA, aliás, também pode emitir um passaporte para seu mascote com validade em todo o território nacional. O atendimento se dá por agendamento.

 

6. Aqueles que pegarão estrada precisam observar as regras de segurança do animal que deve estar viajando no banco traseiro, dentro de sua caixa de transporte ou preso com o adaptador de cinto de segurança para cães, por exemplo. Tamanhos à parte, animais não podem ficar soltos dentro do veículo.

 

7. Deslocamentos de ônibus para outra cidade deve acondicionar o animal em uma caixa de transporte adequada para seu tamanho. É importantíssimo se informar junto à empresa quais são regras específicas sobre transporte animal (peso e dimensão).

 
 
Água e petisco: bares viram ponto de encontro para animais de estimação.
 
Movimento dog friendly se espalhou pela Zona Sul do Rio

POR PATRÍCIA DE PAULA

09/11/2017 4:30

 

Bethânia (à esquerda) com sua pastora alemã Pandora, na companhia de Iolanda com seu poodle Tim, na Adega do Cesare - Leo Martins / Agência O Globo

 

RIO — Tim, um espevitado poodle print de 13 anos, chega muito à vontade à Adega do Cesare, em Copacabana. Cheira tudo, se espreguiça e pacientemente aguarda pela vasilha de água fresca colocada para os clientes de quatro patas. Depois, no colo da dona, Iolanda Oliveira, de 69 anos, aprecia o movimento e interage com outros cãezinhos que também frequentam o local. A adega é mais um estabelecimento que faz parte do movimento dog friendly, uma tendência que já se espalhou pelos bairros da Zona Sul, agradando em cheio aos donos e, é claro, aos pets.

— Eu carrego o Tim para todos os lugares que vou. Assim como eu, muitas outras pessoas fazem o mesmo com seus bichinhos de estimação. Por isso, é com alegria que vejo os estabelecimentos abrindo cada vez mais as suas portas para os nossos pets — conta Iolanda.

Desde que veio de Goiânia para o Rio, todos os dias, a arquiteta Bethânia Carvalho, de 38 anos, leva Pandora para passear na rua três vezes por dia. A pastora alemã richt bicolor, de 2 anos e meio, também tem na Adega do Cesare uma parada certa durante o trajeto, para beber água fresca em frente ao restaurante. Ela, entre outros cachorros das redondezas, já conhece e aproveita o agrado da casa.

— A água é trocada toda hora. No verão tem até gelo. Quando o pote está vazio, a Pandora olha para o garçom, que imediatamente traz mais — conta Bethânia, que almoça praticamente todos os dias na adega, nas mesinhas dispostas no lado de fora, em que os animais podem acompanhar as refeições.

Sócia da adega, Carmem Suarez, de 52 anos, colocou a água à disposição dos animais há cerca de um ano, e a aceitação foi melhor do que esperava.

— Fui a Ipanema e vi alguns estabelecimentos oferecendo esse carinho. Decidi aproveitar a ideia — diz.

Carmem acredita que a socialização promovida pela presença dos cães só traz benefícios.

— Tem momentos em que há uma turma de cachorros para beber água ao mesmo tempo. Eles adoram essa integração e acaba que os donos se tornam amigos também — afirma Carmem, que eventualmente leva o seu simpático vira-latas Zeus, de 1 ano e meio de idade, para acompanhá-la no trabalho e “fazer novas amizades”.

 

Luiza Annarumma e sua trupe: Mariana, no colo; Melissa, bebendo água; e Bruno, sentado - Leo Martins / Agência O Globo

Já o Legião Carioca abriu as portas há um ano em Botafogo e já nasceu carregando a filosofia pet friendly. Segundo a proprietária, Luciana Feijó, durante a obra do estabelecimento muitas pessoas que passeavam com seus cães perguntavam o que abriria ali.

— Foi quando tivemos a sensibilidade de perceber que nossos vizinhos tinham cães como membros da família. Como somos uma hamburgueria de bairro, achamos simpático abrir as portas para toda a família — explica ela. — Além disso, tenho uma cachorrinha, a pincher Joaninha, de 5 anos, e no Rio quase não temos espaço que eles possam ir conosco.

Luciana conta que há pouco mais de dois meses fechou parceria com uma cervejaria que tem um buldogue francês como logo e uma cerveja chamada Friends:

— Quis justamente associar amigos, cerveja, já que somos uma cervejaria, e os pets, é claro.

Ela conta que nesse um ano de funcionamento da casa a receptividade dos clientes só vem aumentando. E que não restringe o porte do animal a frequentar o estabelecimento. Mesmo os de médio ou grande porte estão liberados. No entanto, ela pede aos donos sensibilidade e respeito com os outros clientes.

— Provavelmente deve ter havido um ou outro cliente que não tenha gostado da presença de cães. Mas nunca chegaram até mim coisas negativas sobre ter cães dentro da loja. Então até hoje todos os cães levados pelos donos ficam muito bem na loja e estão, inclusive ambientados. É muito legal esse clima que criamos lá. Não quero abrir mão. Além do mais, já me apaguei a vários deles, como a Leka, Badort, Bruno, Mariana, Melissa, Anakin, Mel, Lorena... E até um gatinho — relata ela.

 

MASCOTES SÃO ATRAÇÃO À PARTE

Ser um bar bom para cachorro rende histórias curiosas protagonizadas pelos frequentadores de quatro patas e seus donos. Diego Baião, sócio do Boteco Colarinho, em Botafogo, conta que desde 2010 permite a entrada de cães na varanda do bar, e que, nesse período, já viu situações inusitadas.

— Tem clientes que querem que o cachorro coma no mesmo prato que eles, por exemplo. Felizmente tivemos poucos desses. Também já tivemos outros que amarraram a coleira do cachorro à mesa, e, quando passou uma cadela na rua, o bicho saiu em disparada arrastando a mesa até a esquina — diz ele, aos risos.

Baião lembra ainda o cachorro que invadiu o salão do Colarinho atrás da dona.

— A cliente deixou o cão com uma amiga, mas ele não aguentou esperar e entrou correndo, cheirando todas as mesas. Ninguém conseguia segurar o cachorro, que só sossegou quando a dona chegou — conta ele.

E se tem uma figura que já deixou sua marca na casa é o o buldogue inglês Barthô, de 6 anos e meio. Habitué do bar, ele é chamado pelo nome por garçons e frequentadores. Orgulhoso, seu dono, o empresário Victor Avelar, de 35 anos, diz que ele virou uma espécie de mascote.

— Fui um dos primeiros clientes do Colarinho. Eu parava para tomar um chope e ele tomava uma água. Aqui foi um dos bares pioneiros em acolher cachorros — afirma ele, que caminha com Barthô duas vezes por dia, passeia por Lagoa, calçadão e aterro, sem falar nas viagens que faz com o companheiro. — Planejo as viagens para hotéis e pousadas que aceitem cachorro. Eu tenho um filho de oito meses, o Théo, que ama o Barthô. Ele é meu filhão mais velho.

Já em Ipanema, as mascotes têm endereço certo para aquela parada estratégica de todos os dias. Com direito a água, petiscos e ração à vontade. Trata-se do Osório Bar, do casal Rogério Gegeu e Mariele Kruel, uma dupla apaixonada por animais.

— Amo tanto cachorro que precisei criar uma ligação entre os bichinhos e o bar. Não sabia ao certo o que seria. Hoje, os cachorros são mais clientes nossos que os próprios donos — brinca Gegeu.

A ideia começou no fim do ano passado, pouco depois da inauguração do bar, quando um cliente perguntou para Gegeu se podia ser atendido mesmo estando com um cachorro. A resposta positiva foi imediata, e em pouco tempo toda a estrutura para receber os cachorros estava montada. Os bichinhos são tão bem-vindos por lá que se integraram até mesmo à roda de rock, criada por Gegeu, no último fim de semana do mês.

— Por causa disso, a casa ficou conhecida como o canto do Rocão, um trocadilho em referência ao espaço que damos para aqueles que não querem se separar de seus cachorros, nem na hora da descontração — conta.

 

FIDELIDADE COM QUEM DÁ CARINHO

Para os donos dos animais de estimação, os lugares que recebem suas mascotes de portas abertas são uma espécie de segunda casa. A advogada e psicóloga Mariana Coelho, de 34 anos, “mãe” da labradora Luna, que o diga. De tão à vontade, sua filha de quatro patas chega a ir sozinha ao Osório Bar, garante.

No Osório Bar, aberto em Ipanema por um casal apaixonado por animais, mascotes têm água, ração e biscoitinhos à vontade - Leo Martins / Agência O Globo

— Isso porque ela anda solta, carregando sua coleirinha na boca. Às vezes eu ainda estou na esquina e ela já está entrando e socializando. E eu chego meia hora depois — conta Mariana, que adotou Luna há sete anos e meio. — Ela é tão apaixonada pela casa que brinco dizendo que se eu desse a chave e o cartão de crédio para Luna estaria falida. Porque ela ia querer ficar lá da hora que abre até quando fechar.

A advogada conta que a relação com o Osório começou porque o bar fica bem no caminho da volta de seu passeio diário com Luna.

— Um dia resolvi testar e ver se era mesmo dog friendly, porque tem muito lugar que se intitula assim e não é. Viramos fãs de carteirinha. Eles realmente amam animais, e cachorro fideliza com quem dá carinho, né? — diz ela, revelando que, além dos mimos da casa, Luna ainda ganha uma ou outra batatinha da mesa vizinha. — Como eu não sou uma mãe muito ortodoxa assim, acabo deixando.

Já a administradora Luiza Annarumma, de 24 anos, faz questão de carregar seu trio de mascotes para onde vai. Os vira-latas Mariana, de 1 ano; Bruno, de 5; e, Melissa, de 7 anos, são seus companheiros inseparáveis e um dos points preferidos deles é o Legião Carioca.

— Minha relação com os animais vem desde pequena. Para mim, são parte da família, meus filhos. É extremamente reconfortante você se sentar num lugar que aceite seus filhos como eles são — afirma Luiza.

 

The Sanduwish Shop. Mimos para os clientes de quatro patas - Divulgação

Para Kelly Dalva, sócia do The Sanduwish Shop, no Catete, saber que há lugares que permitem a entrada de bichinhos de estimação estimula até as pessoas a saírem mais de suas casas:

— Eles estão cada vez mais incluídos no dia a dia das famílias e merecem sim todos os mimos possíveis. É com muito prazer que abrimos as portas para eles.

TENDÊNDIA PET FRIENDLY

O conceito pet friendly — que significa adotar uma postura amigável em relação aos animais de estimação — está cada vez mais difundido no Brasil. Até porque os bichinhos já são considerados membros da família, e essa convivência faz com que se queira levá-los também para aproveitar os momentos de lazer.

 

 

Pets à vontade no Solar do Cosme - Divulgação

Na Zona Sul, não apenas alguns bares aceitam a entrada de pets, mas também outros estabelecimentos, como a Livraria da Travessa, em Ipanema; e a Antiga Mercearia, no Humaitá. Já o Rio Design Leblon foi um dos pioneiros em aceitar a entrada de pets. Desde 2007, a entrada de cães de pequeno e médio porte é permitida, ficando restrita apenas aos restaurantes.

No quesito hospedagem, os pets são bem-vindos em locais como o Hotel Santa Teresa e o Solar do Cosme, no Cosme Velho. Segundo Márcia Barbosa, sócia deste último, ser um estabelecimento pet friendly só vai funcionar bem para os empreendedores que tiverem uma relação afetiva com os animais.

— Eu não imagino a minha rotina sem bichos, então em todas as áreas da minha vida os animais têm que estar presentes. Assim, fazia todo sentido tê-los no meu ambiente de trabalho também — diz.

Ela conta que a maioria dos hóspedes, mesmo os que não têm animais, acaba gostando da convivência dos bichinhos.

— Inclusive, tivemos casos de hóspedes que tinham medo de pets e durante a estada aprenderam a superar esse medo. E hoje até pensam na possibilidade de ter animais — assegura Márcia.

 

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Leia mais: https://oglobo.globo.com/rio/bairros/agua-petisco-bares-viram-ponto-de-encontro-para-animais-de-estimacao-22044462#ixzz4yJdjmAR6 
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Noticias Veterinárias 

Pitty

Osteoporose e outras doenças ósseas também atingem os pets

 21 de novembro de 2017 Ray Santos

O vínculo entre pets e humanos vai além do afeto. Infelizmente, os bichinhos sofrem com as mesmas doenças também. A osteoporose, por exemplo, que ocorre quando o tecido ósseo não consegue absorver corretamente o cálcio, tornando-se poroso e mais frágil, também atinge os animais. Na verdade, além desse problema, os pets sofrem com inúmeras doenças ósseas, como raquitismo, osteomalácia e displasia coxofemoral. “Todas elas estão relacionadas ao fornecimento errado de cálcio, fósforo e vitaminas A e D”, explica o veterinário e fundador da Animal Place, Jorge de Morais.

Um dos principais fatores que levam o pet a desenvolver doenças ósseas é a alimentação. “Tanto a carência de nutrientes, quanto o excesso alimentar são nocivos. A obesidade pode ainda contribuir para agravar o problema”, detalha o veterinário. Até mesmo hábitos simples, como subir e descer escadas, andar em ambientes com muitos obstáculos, podem fazer os animais ficarem mais suscetíveis a lesões, principalmente os cães. “O que vemos na nossa rotina de consultório é que há mais casos de cachorros com problemas ósseos, até mesmo por causa da população canina, que é bem maior que as outras”, diz.

Entre as raças mais atingidas, é possível destacar os Rottweilers, Dinamarqueses, Labradores, Dachshund, Terrier, Yorkshire, Maltês, Lhasa, entre outros. “As raças maiores têm tendência a ter lesões articulares, já as menores sofrem mais com lesões de coluna. No caso dos gatos existe uma tendência de que eles apresentem afecções em coluna e problemas secundários a traumas”, detalha Morais.

Caso o dono do pet desconfie de que há algo errado com os ossos do seu bichinho, a primeira coisa a fazer é, evidentemente, consultar um especialista, que fará todos os exames necessários para chegar na causa e tratar o problema. Exames de imagem, dosagens séricas de cálcio e fósforo, reeducação alimentar e suplementações estão entre os tratamentos possíveis.

No que diz respeito à prevenção, a melhor forma de evitar doenças ósseas nos animais é identificar precocemente o problema, tendo em vista que quanto mais cedo chega o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento. Levar o pet a uma consulta regular é algo imprescindível e fará toda a diferença na saúde e qualidade de vida dele.

 Sobre Animal Place

Criada em 1997 pelo veterinário Jorge Morais, a Animal Place é focada em cuidados para animais de estimação. A rede de franquias oferece a integração de serviços de hospital veterinário, centro estético, loja e franquias, com soluções criativas e atraentes para os clientes. Todas as lojas disponibilizam espaços exclusivos para felinos e filhotes, em que os profissionais têm controle de ruídos , stress e baixo risco de contaminação. Mais informações:www.animalplace.com.br

Calor aumenta incidência de contaminações no ambiente.

Além de pulgas e carrapatos nos pets; saiba como prevenir.


 

Gatos também podem sofrer com o problema.

Medicamentos disponíveis no mercado vão desde produtos de higiene no ambiente e objetos, coleiras até medicamentos via oral.

 

Foto Bigstock

Assim que os termômetros começam a marcar temperaturas mais altas, os insetos aparecem. É importante cuidar do ambiente e objetos onde os nossos amiguinhos vivem. A prevenção é base fundamental para evitar contaminações. Por isso indicamos os Produtos Pitty para manutenção da higiênização dos ambientes, camas, roupas etc… Evitando diversos problemas com bactérias, fungos e outros. Também Entre eles, pulgas e carrapatos, que não apenas perturbam a vida de cães e gatos com suas picadas, mas também podem trazer para os animais domésticos doenças como verminoses e hemoparasitoses.

 

Há, no entanto, variadas formas de proteger os bichos desse incômodo — e dos problemas que advêm dele. Os medicamentos são classificados de acordo com a forma como agem e como são administrados. Há aqueles que agem a partir da picada dos insetos e aqueles que impedem eles de subirem nos cães e gatos. Os remédios que permitem que a pulga morda o animal para então intoxicá-la geralmente são mais baratos mas, apesar da vantagem financeira, é preciso considerar que a transmissão de doenças pode ocorrer a partir de uma picada, como uma infecção bacteriana secundária (porque fazem ferida no local onde foram picados de tanto coçar).

 

Em relação ao formato do medicamento e sua administração, a variação é maior. Os mais conhecidos continuam sendo os aplicados na região da nuca do animal, chamados de spot-on. Depois de aplicados, eles ajudam a eliminar os insetos que se abrigam entre os pelos em um intervalo de 24 a 48 horas. Posteriormente, ocorre a absorção do medicamento pela pele, fazendo com que ele continue atuando por um período de aproximadamente um mês.

 

Mas o mercado via oral já superou o de medicações spot-on. Esses medicamentos vêm em formato de tablete ou comprimido, os quais podem ou não ser mastigáveis.

 

 

 

Tempo de ação varia

 

A duração da ação dos antipulgas e carrapatos por via oral pode variar de 30 a 90 dias, de acordo com a marca ou medicamento. Além de ficarem atentos ao momento em que precisam administrar o produto novamente, os tutores devem respeitar o tempo mínimo entre uma dose e outra, geralmente discriminado naqueles que têm uma duração maior.

 

Na linha dos medicamentos líquidos, de forma parecida com os spot-ons, há ainda sprays — nesse caso, a aplicação é feita em todo o corpo do animal, com a necessidade de massageá-lo para espalhar o produtos ainda melhor.

As vantagens desse tipo de produto é que o resultado pode ser conferido logo após a aplicação, já que a pulgas mortas caem dos pelos do cão, com a promessa de proteção por várias semanas. Contudo, é necessário impedir o animal de se lamber enquanto o spray não secar, para não haver intoxicação.

Além deles, há xampus, condicionadores, talcos e outros produtos que também prometem ação antipulgas e anticarrapatos.

 

Foto: Visual Hunt.

Coleiras

 

Os medicamentos que geralmente agem por mais tempo são aqueles utilizados nas novas linhas de coleiras antipulgas, que chegam a durar cerca de oito meses. Já havia coleiras com esse propósito antes, mas elas não eram tão eficazes. Elas passaram por uma modernização e ‘voltaram’ nos últimos dois anos.

 

Após a reformulação, as coleiras antipulgas deixaram de ter um odor forte — uma das desvantagens dos modelos antigos — e as tornaram mais eficazes. Outra novidade é que muitas delas não agem apenas sobre pulgas e carrapatos, mas também sobre mosquitos, o que pode ser muito importante já que eles podem transmitir doenças como leishmaniose e dirofilariose (verme do coração).

As coleiras também são os antipulgas mais caros, podendo custar até R$ 200. Mas pensando no custo/benefício, na duração da ação, pode ser equivalente ao gasto com outros medicamentos.

 

 

Mas gatos também têm?

 

Sim! É mais comum encontrá-las em cães, já que os gatos têm hábitos rigorosos de higiene, mas elas podem se abrigar nesses bichos. De acordo com os especialistas, os gatos geralmente “pegam” pulgas de cães que vivem com ou próximo deles.

 

Em geral, os medicamentos antipulgas funcionam para os dois tipos de animal ou possuem formulações “para cães” e “para gatos” (por isso é importante prestar atenção na hora de escolher). Vale lembrar também que os que devem ser administrados por via oral podem não ser aceitos pelo gato, mesmo que sejam mastigáveis, já que eles são mais exigentes com aquilo que comem, e que as coleiras podem gerar estresse se o gato não estiver acostumado a usá-las.

 

Como escolher

 

A escolha do medicamento deve ser feita levando em consideração diversos fatores: idade do animal, alergia à picada de pulgas, se vive dentro ou fora de casa e se toma muitos banhos. Na dúvida, o melhor é procurar a orientação do médico veterinário do animal.

 

Banhos

 

Banhos também têm ação antipulga, mas apenas por um período limitado. Para prevenção, o ideal é escolher um dos métodos citados. Já no caso dos carrapatos, os banhos não fazem diferença. Normalmente é preciso tirá-los manualmente.

 

Fontes: médicas veterinárias Taciana Guerios, da Clínica Veterinária HVA 24 Horas e Denise de Oliveira, da Clinivet.

 

Cães e gatos também sofrem com alergias

 

Reações alérgicas nos pets têm várias causas e demandam tratamento durante toda a vida do animal.

 

Além da coceira intensa, o dono precisa estar atento a outros sintomas de alergia, como perda de apetite e diarreia (Foto: Bigstock)Além da coceira intensa, o dono precisa estar atento a outros sintomas de alergia, como perda de apetite e diarreia (Foto: Bigstock)

 

Se o cão ou o gato passar a coçar e lamber a pele mais do que o comum, atenção: pode não ser apenas uma pulga. Assim como nos humanos, os pets também estão sujeitos ao desenvolvimento de alergias e doenças ligadas ao sistema imunológico. O sintoma de maior destaque costuma ser coceira constante, tão intensa que pode levar o animal até a morder o local irritado. Estima-se que entre 25 e 30% dos animais sofram com alergias, responsáveis pela maior parte das consultas veterinárias em grandes cidades.

 

Causas

A veterinária Andressa Felisbino, da DrogaVET, alerta que as reações alérgicas, causadas por inúmeros agentes, devem ser observadas. Entre os vilões estão pólenfungospicadas de insetosparasitas, substâncias químicas e até mesmo determinados alimentos. “Dependendo do agente causador, os sintomas podem ir além de irritações na pele. Certas alergias podem causar ainda perda de apetite e diarreia“, coloca. É importante estar atento a áreas de vermelhidão ou queda do pelo do animal.

Um dos cuidados mais importantes é manter os produtos de limpeza longe dos pets, em especial desinfetantes e removedores. Substâncias como ácidos bóricos, peróxido de sódio, amônia e cloro, presentes na formulação de certos produtos, são responsáveis por causar inúmeras reações como dermatitesirritação ocularressecamento das narinas e, ainda mais grave, problemas pulmonares.

A veterinária também cita as alergias alimentares, que podem surgir em decorrência de uma dieta que vai além da ração seca. “Donos que costumam dar comida, em especial os alimentos de origem animal, aumentam as chances de uma alergia se manifestar no bichinho”, afirma. A solução, segundo ela, é preferir sempre rações específicas para cada tipo de animal, informando ao veterinário alterações importantes na dieta.

Diagnóstico

Entre os exames comumente solicitados estão o de sangue, que é capaz de identificar o agente causador, indicando assim o tratamento ideal e preciso para cada caso. Os hábitos do bichinho, como rotina alimentícia e imunoterapia também entram na investigação do veterinário.

Tratamento

As alergias não têm cura. Elas devem ser controladas com vacinas específicas que têm o objetivo de tornar o cão ou gato cada vez menos sensível ao agente causador. Para a maior parte dos animais, as vacinas deverão der administradas por toda a vida e a melhora do quadro pode ser observada em um intervalo que vai de semanas a alguns meses. O tratamento também se estende às infecções de pele, uma condição frequente entre os alérgicos, já que o ato de coçar ou morder abre fissuras por onde entram bactérias causadoras de lesões, algumas bastante graves.

 

http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/animal/caes-e-gatos-tambem-sofrem-com-alergias/

 

INFECÇÕES BACTERIANAS EM CÃES

 

Em cães, a infecção bacteriana pode ser tratada com antibióticos, mas para determinar quais os antibióticos a administrar, o veterinário terá que levar a cabo um diagnóstico adequado. Em seu final, ter uma idéia aproximada sobre a condição pode ajudá-lo a realizar um diagnóstico preliminar e levar seu animal a um veterinário bem na hora.

Os cães são sensíveis a uma variedade de infecções bacterianas e virais, algumas das quais podem mesmo ser fatais para eles. Pele, olho, ouvido, tracto urinário, rins, sistema nervoso e ainda o sistema respiratório do cão são vulneráveis a tais infecções bacterianas. Mesmo pequenas infecções podem levar a graves problemas de saúde do cão quando não tratadas, e, portanto, é necessário identificar o problema e iniciar o tratamento o mais cedo possível.

Infecções Bacterianas da Pele: Estafilocócica pioderma é uma condição de pele em cães causadas por um Staphylococcus sp. de infecção. Esta bactéria é na verdade uma parte da flora do cão da pele normal. No entanto, no caso de a pele ficar ferida ou a pele que tem aberrações e cortes, a bactéria pode entrar sob a pele e causar infecções de pele. A infecção por estafilococos em cães é caracterizada por coceira, pele com crostas, pústulas e lesões pequenas  levantadas. À medida que a gravidade das infecções aumenta, há uma perda de cabelo,  seca  descarga aparece na zona afectada. Na maioria das vezes, isso afeta a camada superficial da pele do cão. No entanto, se não há laceração profunda, em seguida, as dobras internas da pele também são afectadas. Para o tratamento de infecções de pele em cães, a medicação tópica, juntamente com doses de antibióticos é prescrita, especialmente para eliminar a recorrência da doença.

Infecções por leptospirose: A leptospirose afeta seres humanos e animais em todo o mundo. Leptospirose é causada por um grupo de bactérias chamadas de Espiroquetas. Esta doença altamente contagiosa e afeta cães quando eles entram em contato com a urina de animais infectados ou água estagnada contaminada. Transmissão também é vista através de acasalamento, sendo mordido por outro cão infectado, ou através do consumo de carcaças infectadas (visto no caso de cães selvagens em vez de cães de estimação). Os primeiros sinais de Leptospirose são a vermelhidão, febre das membranas mucosas e da depressão. Isso é muitas vezes acompanhado por vômitos. O cão parece doer todo e se torna extremamente apático. Em casos extremos, os cães podem desenvolver a inflamação do rim, causando danos permanentes para o rim.

Infecção por brucelose: A brucelose em cães, é causada pela Brucella canis-bactérias. A transmissão da bactéria é realizada através das membranas mucosas. As bactérias podem portanto entrar no corpo através do nariz, da boca, conjuntiva do olho e da vagina. É comumente transmitida através de acasalamento, e, portanto, geralmente ocorre na época de reprodução. Enquanto os cães machos podem desenvolver prostatite, as fêmeas grávidas infectadas abortam seus fetos,e se nascem, os filhotes morrem pouco depois. Deve-se notar, que Brucella canis pode também causar doenças nos seres humanos.

Actinomicose e Infecção por Nocardiose: Enquanto Actinomicose é causada pela Actinomycessp., o agente causador da Nocardiose é Nocardia sp., principalmente naqueles que vivem no solo. Ambas as infecções são geralmente causadas por bactérias que entram nas feridas cutâneas e se tem abscessos outros. Ambas estas doenças são incomuns e geralmente resultam na tumefacção dos gânglios linfáticos em redor do local ferido. Se a infecção é realizada mais profundamente no corpo, pode penetrar no tórax ou do abdómen, provocando o acumular de pus lá.

Infecções estreptocócicas: Infecções estreptocócicas causadas por várias espécies do género de  Estreptococo são predominantes entre os filhotes e cães mais velhos, devido a um sistema imunológico enfraquecido.

A infecção estafilocócica:. Causadas pelo Staphylococcus sp, estas infecções bacterianas afectam o trato respiratório superior de animais ou a pele do hospedeiro. Geralmente é transmitida entre os animais. A doença tem também um risco zoonótico ligado a ele (isto é, pode ser transmitida a partir de um cão infectado a um ser humano).

Praga em Cães: A infecção bacteriana causada pela Yersinia pestis, Peste , normalmente é transmitida por pulgas em cães apartir de roedores. Os cães podem ser infectados através da picada de pulgas infectadas ou pela ingestão de um animal roedor, ou por outro transportador de pulgas infectadas. No entanto, em contraste com a dos outros animais domésticos, os cães são muito resistentes a essa infecção bacteriana e podem desenvolver-se apenas nódulos linfáticos inchados.

Infecções Bacterianas da orelha: Vários tipos de bactérias, e uma espécie de levedura denominada de Malassezia pachydermatis, causam infecções de ouvido em cães. Enquanto um cão normal e saudável tem boa defesa contra esses organismos, as mudanças ambientais, alergias, alterações hormonais do cão ou umidade, podem fazer a orelha suscetível a uma infecção bacteriana ou por fungos.

Se você encontrar sinais de infecção bacteriana em seu cão, é importante que você leve-o ao veterinário  para determinar a causa da doença. Com base no tipo de infecção, o veterinário pode recomendar várias opções de tratamento, como medicamentos antibióticos e anti-inflamatórios, injecções contra alergia ou shampoos certos. Lembre-se,que ao fazer mudanças na dieta e exercício regular, o sistema imunológico do cão pode ser reforçado a fim de ajudá-lo a evitar a infecção.

 

 

DOENÇAS NORMALMENTE ENCONTRADAS EM AREIA CONTAMINADA
 
Larva Migrans Cutânea (Bicho Geográfico)
Verminose que se instala na camada inferior da pele (epiderme) do ser humano, causando coceira e erupções localizadas.
Transmissão: fezes de cães e gatos.
Conseqüências: se não combatida, perfura a camada muscular tornando-se hospedeira nas vísceras.
 
Larva Migrans Visceral
Verminose que se instala na corrente sangüínea do ser humano, atingindo as vísceras e às vezes até o cérebro.
Transmissão: fezes de cães e gatos.
Conseqüências: altamente perigosa, se não tratada em tempo hábil, pode levar ao óbito.
 
Hepatite
Vírus que se instala no fígado do ser humano.
Transmissão: urina de cães, gatos e outros.
Conseqüências: se não tratada com eficácia, pode levar ao óbito.
 
Toxoplasmose
Bactéria que causa complicações no sistema neurológico, causando paralisia e cegueira.
Transmissão: fezes e urina de cães e gatos.
Conseqüências: em gestantes, pode provocar a perda do feto.
 
Leptospirose
Bactéria que só sobrevive em meio aquoso, de Ph neutro ou ligeiramente alcalino (normalmente encontrada em locais que acumulam água da chuva).
Transmissão: urina de ratos e morcegos.
Conseqüências: causa anemia profunda e nefrose. Necessita de cuidado médico urgente, pois se não tratada, pode levar ao óbito.
 
Histoplasmose
Bactéria que se subdivide em duas classes:
Cavitária Crônica - causa infecções pulmonares semelhantes à gripe e à tuberculose.
Disseminada - em estado mais avançado, a infecção em forma de nódulos se espalha por todo o corpo.
Transmissão: fezes de morcegos e pássaros em geral, mais especificamente pelo pombo.
Conseqüências: apresenta um amplo espectro de manifestações clínicas, desde casos que simulam uma gripe até pneumopatias agudas graves, com insuficiência respiratória. Após duas a três semanas de infecção, podem ocorrer conjuntivite, pleurisia, derrame pericárdico e atrite, podendo deixar como seqüelas calcificações pulmonares e extra-pulmonares.
  
Hantavirus
Vírus que causa infecção generalizada.
Transmissão: urina de ratos.
Conseqüências: depende de diagnose imediata. Se não for tratada em tempo hábil, pode levar ao óbito.
 
Alergia de pele e respiratória
Bactéria que se instala na pele e vias respiratórias do ser humano, provocando coceiras, erupções, complicações pulmonares e viscerais.
Transmissão: fezes e urina de cães e gatos.
Conseqüências: depende de diagnose imediata. Se não for tratada em tempo hábil, pode levar ao óbito.
 
Verminoses Diversas

Bactérias diversas que causam várias doenças infecto-contagiosas.

Transmissão: fezes e urina de cães, gatos, morcegos, pássaros em geral e até do ser humano.
Conseqüências: depende da bactéria. Pode ir de uma simples diarréia até a quadros clínicos complicados.

 

 

Embrapa Caprinos e Ovinos

 

O aplicativo para telefone celular de orçamentação forrageira e o portal Paratec, que reúne informações sobre controle de parasitoses na pecuária brasileira, foram lançados nesta terça-feira (7) no Seminário Inovação Tecnológica e Política Pública para a Caprinocultura e Ovinocultura, durante o SemiáridoShow em Petrolina (PE). Os usuários de telefones celulares com o sistema operacional Android já podem fazer o download do aplicativo, em celulares ou tablets pelo link: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.embrapa.orcamento_forrageiro. O portal Paratec também já pode ser acessado pelos internautas no www.embrapa.br/paratec-home.

 

Na apresentação da tecnologia, a pesquisadora Ana Clara Cavalcante, da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), afirmou que o aplicativo vem para facilitar os cálculos da orçamentação para estimar a reserva alimentar e tomar decisões referentes ao manejo de forrageiras ou ajuste da quantidade de animais na propriedade. “Hoje a maior parte das pessoas já usa aplicativos de smartphones, então a ideia foi criar uma ferramenta que, com as informações da propriedade rural, possa auxiliar o produtor nessas tomadas de decisão”, ressaltou ela.

Com o aplicativo, cada usuário poderá inserir dados sobre as características dos seus rebanhos, consumo de alimentos pelos animais, fontes de forragem e uso de suplementos alimentares, para fazer simulações sobre sua realidade ao longo do tempo e, assim, adotar um melhor planejamento alimentar. Com as informações das simulações, é possível estimar a quantidade necessária de produção ou armazenamento de forragem, ou ainda optar pelo descarte de animais, caso necessário.

 

Segundo Ana Clara, a expectativa é usar os recursos forrageiros de forma eficiente de modo a evitar problemas como a degradação do ambiente pelo pastejo. “O importante é que o produtor possa fazer suas simulações e ajustar os resultados à sua realidade. Se ele precisar reduzir a quantidade de animais e em algum período a venda for mais favorável, o aplicativo pode ajudar para que ele faça isso antes que o preço baixe. Com um uso mais eficiente de recursos forrageiros, a propriedade pode ter melhor retorno e condição favorável para produzir no semiárido”, afirmou a pesquisadora.

O aplicativo é um dos resultados do projeto “Forrageiras para o Semiárido”, em parceria com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foi desenvolvido pela equipe do Núcleo de Tecnologia da Informação da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS). O projeto testará alternativas de forrageiras adaptadas a diferentes regiões do semiárido brasileiro.

O portal do Programa Integrado de Controle de Parasitoses foi apresentado pelo pesquisador Marcel Teixeira, da Embrapa Caprinos e Ovinos. Ele destacou que o portal servirá como ferramenta para integrar pesquisa, extensão rural, comunicação e educação, sendo voltado para públicos como produtores rurais, médicos veterinários, zootecnistas, técnicos e consultores de venda de produtos agropecuários.

Com informações alimentadas por profissionais da Embrapa e instituições parceiras, o portal pretende favorecer ações de controle de vermes, carrapatos, moscas, vermes, piolhos e sarnas, voltadas para as realidades específicas dos biomas brasileiros. Neste primeiro momento, já estão disponíveis as informações sobre controle de verminoses em caprinos e ovinos na caatinga. Em breve, também trará recomendações para outros biomas e para a bovinocultura. Os demais programas serão lançados futuramente.

“No portal já temos ferramentas como vídeos sobre coleta de fezes, aplicação de medicamentos, uso do método Famacha [que ajuda na identificação da necessidade de vermifugar os animais], tudo reunido de forma simples e prática”, frisou Marcel, que justificou que a presença de parasitoses é um dos problemas sanitários mais frequentes da pecuária brasileira e sua lógica de controle precisa ser alterada, com o uso de alternativas que não se limitem somente ao uso de medicamentos.

“Essa forma tradicional, baseada somente no uso de medicamentos está praticamente insustentável. No controle parasitário moderno, devemos atacar de diferentes formas, mantendo uma baixa carga parasitárias, que não comprometa o desempenho produtivo, e reduzir o uso de medicamentos, para retardar a resistência parasitária às drogas”, explicou o pesquisador.

De acordo com Marcel, além de levar informações para melhorar o alcance do controle integrado e colaborar para adoção de suas práticas, o portal também vem para divulgar e incentivar as oportunidades de capacitação, registrar resultados de testes de eficácia de medicamentos no território brasileiro e servir para interação com o público. “Com o retorno dos usuários, poderemos conhecer melhor a realidade, agindo com inteligência estratégica”, afirmou ele.

 

Tecnologias para nutrição
Além dos lançamentos, o Seminário também foi espaço para apresentação de soluções tecnológicas voltadas para nutrição animal: o Serviço de Assessoria Nutricional Remota para Pequenos Ruminantes (AssessoNutri), lançado em julho deste ano, e a mistura múltipla para caprinos e ovinos, que será alvo de campanha da Embrapa junto a produtores rurais para orientar sobre seu uso. Ambas foram mostradas pelo pesquisador Diego Galvani, da Embrapa Caprinos e Ovinos.

Segundo ele, uma das principais vantagens do AssessoNutri é a possibilidade de identificar, de forma mais precisa, os nutrientes que animais colhem ao se alimentar da pastagem. Com esses dados, obtidos por meio de coletas de fezes dos animais, analisados com a tecnologia da Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS), é possível orientar a composição de dietas e se há necessidade de suplementar os rebanhos. O serviço já está à disposição de usuários interessados, em pacotes individuais ou coletivos.

O pesquisador também traçou orientações para uso da mistura múltipla, suplemento para facilitar a digestibilidade e aproveitamento da forragem nos períodos secos. Ele destacou que o suplemento só deve ser fornecido aos rebanhos no período que vai da transição para pastagem seca até o início das primeiras chuvas e mencionou as vantagens da nova formulação, que facilita o uso por dispensar o período de adaptação necessário na fórmula mais antiga.

Rota do Cordeiro
O Seminário teve, ainda, apresentação da publicação “Bases Nacionais para o Plano Nacional de Desenvolvimento da Rota do Cordeiro”, que reúne informações obtidas em oficinas de concertação em 14 polos de produção de caprinos e ovinos no Brasil, conduzidas pelo programa. De acordo com o pesquisador Octávio Morais, da Embrapa Caprinos e Ovinos, a publicação retrata uma necessidade dos programas colocarem os atores do setor produtivo como protagonistas do desenvolvimento, tomando suas demandas como referências.

A apresentação também contou com a participação de Vitarque Coelho, gestor público do Ministério da Integração Nacional, que frisou a necessidade de esforço continuado para a mobilização e organização necessárias ao fortalecimento da caprinocultura e da ovinocultura como cadeias produtivas. A apresentação foi concluída com o depoimento do produtor rural Edmir Sousa, da Coopercapri, que reforçou a necessidade de engajamento para que caprinocultura e ovinocultura não sejam somente atividades de subsistência no país.

A publicação pode ser acessada clicando aqui: http://www.mi.gov.br/documents/10157/4177578/Rota+do+Cordeiro-web.pdf/7b666f05-6ace-4412-bb5d-68d029219587

 

Também estiveram presentes o chefe do Departamento de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Fernando Amaral; o chefe-geral da Embrapa Semiárido, Pedro Gama; o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Caprinos e Ovinos, Vinícius Guimarães.

Adilson Nóbrega (MTB/CE 01269 JP)
Embrapa Caprinos e Ovinos
caprinos-e-ovinos.imprensa@embrapa.br

Noticias Cinofilia 

Pitty

Kennel Club de Pernambuco comemora 70 anos com programação especialAgenda conta com exposição de cães de raça e inauguração do primeiro Centro de Cinoterapia do país

 

Publicado em: 21/11/2017 12:41 Atualizado em: 21/11/2017 18:28

 

 

Kennel Club de Pernambuco comemora 70 anos com programação especial. Foto: Rodrigo Silva/Esp.DP
Kennel Club de Pernambuco comemora 70 anos com programação especial. Foto: Rodrigo Silva/Esp.DP


O Kennel Club do Estado Pernambuco (KCEP) está comemorando 70 anos com programação especial e ampliação dos projetos sociais. Entre as atividades está a inauguração do Centro de Cinoterapia, que abriu para teste em abril e agora tem espaço físico próprio, equipe devidamente formada e que atende hoje 10 crianças  com Transtorno do Espectro Autista, nas quintas e sábados, de forma clínica, com psicologia e desenvolvimento psicológico, motor e social acompanhado de terapeutas e um adestrador especialista em cinoterapia. Tudo de forma gratuita. Durante a comemoração, também será entregue mais um cão-guia formado no clube. Para 2018, o plano é doar os cães, assim como fazemos com o cão-guia, para os pacientes do projeto de Cinoterapia.

A programação também vai contar com exposição de cães de raça e competição de agility com entrada gratuita. As competições panamericanas e internacionais para todas as raças, além de especializadas nas raças Dogue Alemão e Rottweiler. No sábado, a partir das 9h acontecem a 47ª Exposição Internacional com os juízes Fernando Bretas (MG) e Umit Ozkanal (Turquia), a 235ª Exposição Panamericana com a juíza Elena Stadler (África do Sul), a 236ª Exposição Internacional com Christian Gomez (Colômbia) e Gutenberg Soares (Rio Grande do Norte). As especializadas serão julgadas pelo juiz equatoriano Tito Mendonza, responsável pela pista da raça Pastor Alemão; Christian Gomez (COL), que julgará a pista de Rottweiler e Gutemberg Soares (RN), que avaliará a raça Dogue Alemão. O KCEP receberá ainda duas etapas do Campeonato Brasileiro de Agility, modalidade esportiva em que cão e parceiro percorrem circuito de obstáculos.

As exposições avaliam os padrões de cada uma delas analisando fatores como a altura, pelo, cor dos olhos, cauda, peso, formas de focinho e cabeça, afim de garantir a manutenção da identidade física e genética de cada raça. Os animais são separados por idade e sexo nas classes “Filhotes”, “Jovem”, “Aberta” (adulto), “Campeonato”, “Grande Campeonato” (vale premiação). Entre os vencedores, são eleitos entre machos e fêmeas, o animal mais representativo para o padrão da raça em questão. 

Confira a programação: 

Sexta-feira:

18h - Entrega da cadela Jolie, Golden Retriever, sexto cão-guia formado
pelo KCEP, ao professor Carlos Alberto Moraes de Souza Júnior.

18h30 - Homenagens aos ex-presidentes do Kennel Club e ao prefeito do
Município do Paulista;

19h - Inauguração do Centro de Cinoterapia José Ivan Sobral

Sábado

8h - Campeonato Brasileiro de Agility - etapa Pernambuco

9h - 17h  Exposições Internacional e Panamericana de Cães de todas as raças

18h - Corte do Bolo de Aniversário dos 70 anos do Kennel Club

O Tosador: Características e Código de Ética profissional

 

O tosador deve ter em mente que lidar com animais é uma atividade que exige muita paciência, concentração e dedicação do profissional. Tendo amor e respeito, o tosador terá consciência de todas as normas a serem seguidas em um Pet Shop.

 

1. O Tosador deve amar o que faz e respeitar o animal.

 

2. Não deve ser agressivo nem gritar para que o animal não tenha medo e se torne ainda mais agressivo ou rebelde. Demonstrando carinho e respeito o animal ficará mais tranquilo e os procedimentos de banho e tosa serão mais facilmente executados.

 

3. Atitudes eufóricas e barulhentas como palmas, assobios, tapas na mesa de tosa, e outras, perturbam os cães e podem causar sérios acidentes em um Pet Shop.

 

4. Higiene é outra característica imprescindível ao tosador. Ele deve manter suas mãos limpas, lavando-as entre uma tosa e outra, suas unhas bem aparadas para não causar ferimentos e contaminações, o cabelo deve estar preso com uma toca, usar máscara e luvas, quando necessário, manter a roupa limpa com o uso de um avental ou jaleco, não fumar para não deixar odor de cigarro no cachorro, manter a sala e o material higienizados para que não haja nenhum possível contágio de um cachorro para o outro.

 

5. Estar ciente da saúde e vacinação do cachorro e que o mesmo não tenha nenhuma doença contagiosa. O tosador está diretamente lidando com público/cães e deve ter todo o cuidado com a higiene e a sua própria prevenção contra qualquer contágio.

 

6. O tosador deve estar consciente de suas habilidades e conhecimentos e nunca oferecer serviços que não possa fazer bem feito, de forma correta. Deve sempre esclarecer ao cliente os procedimentos aos quais o animal será submetido e ter responsabilidade e discernimento para atender aos pedidos dos donos sem comprometer a saúde física, os padrões de tosa e emocional do animal.

 

7. O bom profissional está sempre reciclando seus conhecimentos e se aprimorando através de cursos, work-shops, conferências, livros e outros que o deixem sempre atualizado para que possa passar segurança a seus clientes e conquistar clientelas, pelo bom serviços prestado.

 

8. Apesar de se manter informado e ser capaz de detectar possíveis problemas e doenças no animal, o profissional em tosa e banho, não deve em hipótese alguma diagnosticar ou medicar o cachorro. Os veterinários são profissionais habilitados para tais procedimentos. Tenha um acordo com uma clínica veterinária, para indicar aos seus clientes.

 

9. Além do que foi mencionado nos itens acima, fazem parte do Código de Ética do Profissional de banho e tosa: Agir de forma honesta e leal com seus colegas de profissão sem prejudicar, criticar seu trabalho, desta maneira egoisticamente na intenção de tirar seus clientes ou desprezar seus trabalhos pensando que você é o único ou o bambambam, lembre-se sempre: há muitos profissionais bem melhores que você e mais capazes. Não faça uso de concorrência desleal para atrair cliente alheios, como praticar preços absurdamente baixos ou pagar para que lhe sejam indicados clientes de seus colegas, assim como pleitear seus empregos.

 

10. Se responsabilizar pelos seus atos, sozinho ou trabalhando em grupo. Respondendo civil e penalmente por qualquer erro e prejuízo que cause ao cliente, sem tentar atribuir suas causas a terceiros ou as circunstâncias.
Fonte: http://patasefocinhos.blogspot.com.br/2010/05/10-dicas-o-tosador-caracteristicas-e.html

 

Exposição de cães premiará os melhores animais de raça
O evento acontecerá nesse final de semana no SESC Ilhotas e terá diversas categorias de premiação, como por beleza e estrutura de raça

Da Redação do Portal AZ16 de Novembro de 2017, 10:11

Nos dias 18 e 19 de novembro acontecerá no Sesc Ilhotas uma exposição de cães, organizada pela KCEPI (Kennel Clube do Estado do Piauí). O evento premiará os melhores cachorros puros em diversas categorias como estrutura e beleza, baseados no padrão de cada raça. O evento é um tipo de concurso de beleza para cães, e acontece quatro vezes ao ano. Esse será o segundo concurso do ano. Islano Maques

Islano Maques

“É uma exposição de beleza de todas as raças puras. Para isso, existe uma confederação do Brasil, a KNEG Clube, que funciona como uma espécie de cartório para registro de animais. Então os animais que poderão participar dessa exposição devem ser de raça pura e que tenham seus registros com a Confederação Brasileira de Cinofilia” conta o diretor de exposição Kennel Clube, Islano Marques.

 

                                                           A exposição acontecerá no sábado e domingo.

A exposição acontecerá no sábado e domingo.

A imagem pode conter: cão e texto

 

EXPOSIÇÕES DE PRIMAVERA DO KENNEL CLUBE DO RIO GRANDE DO SUL

Exposição canina com atribuição de um CACIB e dois CACPABs
Evento Cinófilo, dia 18 de novembro de 2017.

Prezados expositores:

O Kennel Clube do Rio Grande do Sul tem a grata satisfação de anunciar a programação agendada para nossas próximas exposições que serão realizadas no sábado dia 18/11, no Estádio Cinófilo do KCRGS, situado na Av. Costa Gama, nº 4198, Bairro Belém Velho - Porto Alegre - RS.

PROTOCOLO DE HOMOLOGAÇÃO - RSA/12PE-18966 À 18969/17.

ÁRBITROS CONVIDADOS:

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL:
Sr. SALVATORE TRIPOLI - ITÁLIA – Raças dos Grupos 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 11, finais destes grupos - BIS Filhote, Jovem e Adulto – BIS proprietários
Sra. ELENA AGAFANOVA – RÚSSIA - Raças dos Grupos 4, 9, 10, finais destes grupos. 

EXPOSIÇÃO PAN-AMERICANA:
Sra. ELENA AGAFANOVA – RÚSSIA - Raças dos Grupos 1, 2, 6, 7, 8 e 11, finais destes grupos - BIS Filhote Jovem e Adulto - Handler Mirim
Sr. EVELIO FERNANDEZ HERNANDEZ- CUBA – Raças dos Grupos 3, 4, 5, 9 e 10 e finais destes grupos - BIS proprietários

EXPOSIÇÃO PAN-AMERICANA:
Sr. EVELIO FERNANDEZ HERNANDEZ- CUBA - Raças dos Grupos 2, 7, 8 e 11 – finais destes grupos - BIS Filhote Jovem e Adulto 
Sr. WALTER DE CASTRO COUTINHO - BRASIL – Raças dos Grupos 1, 3, 4, 5, 6, 9 e 10, finais destes grupos - BIS proprietários.

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No domingo - 19/11- ESPECIALIZADA DA RAÇA ROTTWEILER com o árbitro Sr. WALTER DE CASTRO COUTINHO, válida pelo ranking do Conselho Nacional da Raça - Circular a cargo do Departamento da Raça.

Sr. PEDRO ARMANDO RAMOS LANG – Brasil (árbitro reserva).

Superintendente: Sr. Leandro Silveira Jorge
Veterinário responsável: Dr. José Leonel Vieira

Exposição Regional do Melhor Cão Apresentado por seu Proprietário nas
3 pistas - válido para o Ranking do KCRGS.

IMPORTANTE
-Os exemplares inscritos nas classes: Parelha, Grupo de Criação, Progênie e Veterano: deverão ainda estar inscritos em uma classe individual qualquer:
VETERANOS: Mais de 08 anos
DUPLAS OU PARELHAS: 02 exemplares da mesma raça ou variedade, de sexo oposto pertencenteao mesmo expositor.
GRUPO DE CRIAÇÃO: 03 ou mais exemplaresdo mesmo criador,da mesma raça ou variedade, ainda que pertencentes a diferentes expositores
PROGÊNIE: Machos ou Fêmeas Reprodutores apresentados com 03 ou mais crias que estejam competindo para melhor reprodutor ou reprodutora da exposição.

Haverá disputa de Handler Mirim: Inscrições gratuitas no dia da exposição. Procure a secretaria

DAS INSCRIÇÕES:
Encerramento das inscrições: dia 14/11/2017 (terça-feira) às 18h, pelo site kcrgs.com.br e até o dia 16/11/17 (quinta-feira) às 10h pelo Dogshow.*
* ESSA MODALIDADE DEVE-SE AO FERIADO DO DIA 15/11.

 

Etapa da X Copa Paulista de Agility traz novidade ao Clube de Cãompo

Competição disponibilizou duas pistas nessa 6ª edição.


Etapa da X Copa Paulista de Agility traz novidade ao Clube de Cãompo

 

Alexandre Zanetti exibe medalha conquistada na 6ª etapa

Clube de Cãompo - Hotel Fazenda para Cães sediou, no dia 12 de novembro, a 6ª etapa da X Copa Paulista de Agility. O evento reuniu em Itu as melhores duplas do estado e contou também com uma novidade para os competidores. Pela primeira vez na Copa Paulista, foram montadas duas pistas para a realização de uma etapa. 

O novo formato trouxe mais agilidade para a competição, reduzindo o tempo de realização das provas. A estrutura contou com uma pista para as provas de Jumping e outra para as provas de Agility. As conduções foram fiscalizadas pelos árbitros Henrique Garcia, Artur Pires e Paulo Prado.

A dupla anfitriã Alexandre Zanetti e Bravo (Parson Russel), da equipe Clube de Cãompo Agility Team, conseguiu um bom desempenho nessa etapa e subiu ao pódio ao conquistar o 2º lugar do Mini Grau I. A nova conquista se junta a outros bons resultados, destacando a rápida evolução da dupla que teve sua estreia nesse ano.   

 


7ª Etapa da X Copa Paulista de Agility

A próxima etapa da X Copa Paulista também ocorrerá em Itu, dessa vez aberta ao público. Marcada para o dia 10 de dezembro, novamente reunirá cães e condutores para uma grande exibição de habilidade. O evento terá entrada e estacionamento gratuitos. Os visitantes contarão com arquibancadas cobertas e praça de alimentação.

O Clube de Cãompo é o primeiro clube de cachorros na America Latina e é um ponto de encontro já conhecido dos praticantes do esporte, já que sedia competições nacionais e estaduais desde 2002. O clube conta com uma estrutura capaz de atender com conforto e qualidade toda demanda do evento.

Serviço:
7ª etapa da X Copa Paulista de Agility
Data: 10 de dezembro – domingo
Horário: das 9h às 15h
Liberada a entrada somente para cães com coleira e guia
Local: Clube de Cãompo – Rodovia SP 300 (Dom Gabriel Paulino Bueno Couto), km 95 – Itu/SP
Estacionamento gratuito
Mais informações pelos telefones (11) 4024-6968 / (11) 2715-1091 / (11) 99968-4729 / 30*16918  

Leia mais: www.clubedecaompo.com.br